Agrosolidaria

Negócios em estudo

Agrosolidaria Florencia

1.60297
, -75.651928
Nombre del negocio:
Agrosolidaria
País de localização:
Colômbia
Província/departamento de localização:
Caquetá
Cidade/Distrito de localização:
Florença
Tipo de Negócio:
Associação
Foco na comunidade:
Base comunitária (nas mãos da comunidade)
Gerido por mulher:
Não
Uso do termo "regenerativo":
Não
Link comercial:
Cadeia de valor:
Extrativismo de produtos alimentares da floresta
Atividade e sistema de gestão:
Gestão de produtos alimentares florestais
Produto(s) oferecido(s):
Outros produtos alimentares da floresta
Participação de grupos vulneráveis:
Envolve e articula-se com outros povos tradicionais
Certificações:
Não

1. Descrição do negócio

Responsável pela planta de processamento Agrosolidadria.

A Agrosolidaria é uma associação responsável por transformar frutas amazônicas em produtos inovadores. Entre eles estão cupuaçu em pó, salgadinho sacha inchi, chili, entre outros. No departamento de Caquetá, a associação surge de uma escalada de um modelo de negócio já existente em outras regiões do país, que adota 3 princípios de agroecologia, finanças comunitárias e economia solidária. As fazendas variam em tamanho, mas na região as fazendas consideradas pequenas podem ter em média 15 hectares. Nas áreas mais altas, próximas à serra, as fazendas são menores, cercando 3 ou 4 hectares, enquanto, na área mais baixa, em direção à planície amazônica, as fazendas são maiores. A Agrosolidaria é uma empresa consolidada, com grande número de associações e produtores afiliados, e tem conseguido entrar no mercado com produtos amazônicos com valor agregado, gerando novas oportunidades e alternativas de renda econômica para os produtores da região, aproveitando o potencial dos produtos nativos que não necessitam de reflorestamento mas, pelo contrário, contribuem para a melhoria das condições dos ecossistemas através de sistemas agroflorestais e do uso de produtos florestais não madeireiros. A empresa possui uma planta de processamento muito completa com todos os elementos necessários para transformar e agregar valor aos seus produtos, obtendo resultados de altíssima qualidade. A empresa também conta com pessoal altamente treinado para sua operação e gestão.

2. Sistemas de produção

Sacha Inchi.

Atualmente, em Caquetá integra diversas associações de produtores e tem como foco a produção de fruteiras amazônicas em sistemas agroflorestais. Os SAF foram desenhados de forma que as 4 espécies principais (sacha inchi, açaí, castanha e copoazu) se estabeleçam ao mesmo tempo, mas o ciclo de vida dessas espécies permite ao produtor ter sempre um fluxo de caixa a partir de oito meses com o estabelecimento do sacha inchi, e a produção das outras 3 espécies começa aos 4, 6 e 8 anos sucessivamente. Neste negócio, os seus sistemas produtivos diversificados materializam-se tanto na não utilização de insumos sintéticos, como no apoio, preços justos e fortalecimento dos associados. A Agro solidaria propôs um modelo agroflorestal muito adequado aos produtores amazônicos que lhes permite obter renda desde muito cedo no seu estabelecimento, e que permite sucessivamente a utilização de novos produtos à medida que é desenvolvido.

3. Principais desafios

Dificuldades na consolidação de mercados e necessidade de definir melhor o seu portfólio de produtos e manter níveis de produção estáveis, dificultando o atendimento às crescentes demandas dos clientes. A autonomia financeira ainda é um gargalo, principalmente no que diz respeito à sua capacidade de capitalização e para poder prestar serviços de assistência técnica aos seus associados. Outro grande problema da região é a forte relutância dos produtores em relação à vocação agrícola, uma vez que existe uma forte tradição pecuária além de um desconhecimento geral sobre as culturas e frutas amazônicas. Da mesma forma, devem superar a pouca cultura e conhecimento que existe sobre o consumo de alguns alimentos amazônicos, razão pela qual suas vendas nacionais ficam reduzidas a um pequeno nicho. Finalmente, certas matérias-primas provêm de comunidades indígenas e embora as comunidades estejam interessadas em processar as matérias-primas, não têm condições e capacidades tecnológicas para realizar estes processos.